Por Detrás do Espelho

Por Detrás do Espelho: Reflexões sobre o mundo desconhecido da criança autista
de Maria José Vidigal e Margarida Bilreio.
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 120
Editor: Trilhos Editora
ISBN: 9789898397034
Sinopse
Este livro tem a história do sofrimento e da luta do Ricardo e da Carolina, respectivamente de 25 e 18 anos. Conhecemo-los há muito, ainda não tinham 4 anos de idade. Foram crianças que nos procuraram com o diagnóstico de autismo e que, ao longo dos anos, ultrapassaram com sucesso muitas da suas dificuldades. O longo seguimento psicoterapêutico permitiu que se chegasse à verbalização do sofrimento psíquico, porque a principal preocupação dos terapeutas foi procurar o sentido dos sintomas e não eliminá-los e ajudá-los a encontrar o prazer de pensar e de imaginar, isto é, o prazer de existir. Não será o objectivo deste trabalho confrontar as diferentes correntes de pensamento, mas também não podemos ignorar as querelas existentes, nomeadamente as teorias que apresentam tendências reducionistas. Pedimos aos nossos jovens autores que aceitassem publicar os seus desenhos e escritos do passado e atuais, onde exprimiram e exprimem as suas angústias e sofrimentos impensáveis e a forma como tentaram proteger-se, apoiados em relações muito fortes que foram conseguindo tecer ao longo dos anos. Acreditamos que estes dois jovens possam a vir a ser um exemplo e uma ajuda para todos aqueles que apresentem os mesmos sofrimentos, para os pais e para os técnicos da saúde mental, como o Ricardo fez questão de nos dizer recentemente, e para todos os que se interessam pela "condição humana". Foi a esperança que depositaram nos adultos que os rodeavam (pais e terapeutas), que os levou a nunca terem sido "abandonados", como poderia eventualmente ter acontecido.
de Maria José Vidigal e Margarida Bilreio.
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 120
Editor: Trilhos Editora
ISBN: 9789898397034
Sinopse
Este livro tem a história do sofrimento e da luta do Ricardo e da Carolina, respectivamente de 25 e 18 anos. Conhecemo-los há muito, ainda não tinham 4 anos de idade. Foram crianças que nos procuraram com o diagnóstico de autismo e que, ao longo dos anos, ultrapassaram com sucesso muitas da suas dificuldades. O longo seguimento psicoterapêutico permitiu que se chegasse à verbalização do sofrimento psíquico, porque a principal preocupação dos terapeutas foi procurar o sentido dos sintomas e não eliminá-los e ajudá-los a encontrar o prazer de pensar e de imaginar, isto é, o prazer de existir. Não será o objectivo deste trabalho confrontar as diferentes correntes de pensamento, mas também não podemos ignorar as querelas existentes, nomeadamente as teorias que apresentam tendências reducionistas. Pedimos aos nossos jovens autores que aceitassem publicar os seus desenhos e escritos do passado e atuais, onde exprimiram e exprimem as suas angústias e sofrimentos impensáveis e a forma como tentaram proteger-se, apoiados em relações muito fortes que foram conseguindo tecer ao longo dos anos. Acreditamos que estes dois jovens possam a vir a ser um exemplo e uma ajuda para todos aqueles que apresentem os mesmos sofrimentos, para os pais e para os técnicos da saúde mental, como o Ricardo fez questão de nos dizer recentemente, e para todos os que se interessam pela "condição humana". Foi a esperança que depositaram nos adultos que os rodeavam (pais e terapeutas), que os levou a nunca terem sido "abandonados", como poderia eventualmente ter acontecido.